A coleta domiciliar de dados começou no dia 1º de agosto. Por isso, o Instituto vem reforçando apoios e acordos já negociados junto a associações de administradoras de imóveis e condomínios, bem como sindicatos de representações habitacionais. Realizadas ao longo de vários meses, as chamadas REPACs (Reuniões de Planejamento e Acompanhamento do Censo) promoveram iniciativas importantes. Foram realizados ainda cursos, oficinas e palestras visando disseminar o máximo de informação e orientação para garantir a integridade tanto dos moradores a serem visitados quanto dos recenseadores do IBGE em coleta nas ruas.
A ideia em geral é que moradores, síndicos, porteiros e zeladores fiquem cientes das importantes atividades dos recenseadores, não somente pela obrigatoriedade legal da prestação das informações estatísticas, mas principalmente pela importância social dos dados coletados e sua imprescindível utilidade pública.
Comprometido com a prevenção e proteção dos moradores e de seus recenseadores, o IBGE e entidades nacionais, como o SECOVI (Sindicato das Empresas de Compra, Venda e Administração de Imóveis), acertaram ações conjuntas para apoiar, divulgar e promover o Censo, com foco principal na conscientização dos moradores dos condomínios residenciais, considerando a importância de facilitar o trabalho para todos. “Receber bem os recenseadores, que foram capacitados para servir ao Brasil na missão do Censo, é muito importante para o sucesso da operação e para o alcance do interesse público nacional”, afirma o coordenador Técnico do Censo, Luciano Duarte.
Nesse sentido, o IBGE vem trabalhando desde 2019 com a preocupação de segurança pessoal e residencial. “Esse já é um serviço permanente do IBGE para qualquer cidadão que seja procurado para responder a qualquer pesquisa e que queira se certificar de que aquela pessoa na porta ou na portaria é mesmo um servidor do Instituto”, informa Claudio Barbosa, coordenador Operacional do Censo. “Desde sempre, o síndico, o porteiro, o zelador ou o morador podem e devem entrar em contato com os canais de atendimento do Instituto, que fornecem as informações necessárias sobre o recenseador presente no condomínio ou na moradia”, acrescenta.
O Censo 2022 contará com três formas de abordagem para preenchimento dos questionários: além da presencial, haverá opção pela internet e pelo telefone. Mas as duas abordagens alternativas não dispensarão algum contato presencial. Para responder pela internet, o informante deverá aguardar a visita do recenseador, que irá cadastrar seu e-mail e seu celular (para recebimento de um SMS). Nessa modalidade, o morador terá sete dias para preencher o questionário. Já a coleta por telefone será uma solução nos casos em que os moradores não forem encontrados na residência durante a visita do recenseador. Esta modalidade poderá ser utilizada também nas situações em que o morador não puder atender o recenseador no momento da entrevista, podendo ser realizado o agendamento para a realização da entrevista em momento posterior presencialmente ou por telefone.
Confira algumas orientações para os condomínios durante o Censo 2022:
√ O síndico deve orientar os funcionários sobre a realização da operação censitário.
√ Antes de liberar a entrada, o funcionário do condomínio deve checar todas as vezes a identificação do recenseador.
√ Dependendo do porte do condomínio, poderá ser indicado mais de um recenseador, acompanhado – ou não – de um supervisor.
√ Uma vez dentro do condomínio, o síndico pode reservar um espaço, como o salão de festas, para que o recenseador realize as entrevistas com os moradores, que poderão ser feitas inclusive no período noturno, finais de semana e feriados.
√ O agente censitário vai estar identificado com boné, colete e o crachá do IBGE contendo a matrícula e um QR Code. Caso o síndico, porteiro ou responsável pela edificação queira confirmar a identidade do recenseador, poderá acessar o site ibge.gov.br.
√ A verificação também pode ser feita através do telefone 0800 7218181
FONTE: IBGE